Príncipe Harry teve resposta negativa na Justiça em sua busca por proteção.
A Suprema Corte de Londres decidiu contra o duque de Sussex nesta terça-feira, 23 de maio, após sua tentativa de pagar por sua própria segurança no Reino Unido.
Depois que ele e a esposa Meghan Markle se afastaram de seus deveres reais em meio à mudança para os Estados Unidos, em 2020, o duque e a duquesa de Sussex perderam o acesso à segurança policial que geralmente acompanha os membros reais. Agora, de acordo com a Reuters, o Supremo Tribunal de Londres decidiu que o príncipe não poderá avançar com sua revisão judicial que pedia o direito de pagar pessoalmente pelos agentes de proteção.
A decisão de retirar a segurança com financiamento público foi tomada pelo Comitê Executivo para a Proteção da Realeza e Figuras Públicas, também conhecido como RAVEC. E de acordo com a BBC, o juiz Martin Chamberlain disse que o RAVEC não estava incorreto em sua decisão, ao afirmar que permitir o pagamento por proteção seria contra o interesse público.
O E! News entrou em contato com os representantes de Harry para comentar e não obteve resposta.
A decisão ocorre menos de uma semana depois que Harry, Meghan e sua mãe Doria Ragland se envolveram em uma "perseguição de carro quase catastrófica" com "paparazzi altamente agressivos", de acordo com o representante do casal, depois de participar de uma festa de gala em Nova York no dia 16 de maio.
Após o incidente, as autoridades também abordaram a situação, dizendo ao E! News em um comunicado: "Muitos fotógrafos tornaram seu transporte desafiador. O duque e a duquesa de Sussex chegaram ao seu destino e não houve relatos de colisões, intimações, feridos ou prisões a respeito."
A linha do tempo do drama entre Príncipe William e Príncipe Harry:
Em O que Sobra, príncipe Harry se lembra de estar tão animado para que príncipe William e a cunhada Kate Middleton conhecessem Meghan Markle. Então ele ficou "um pouco magoado" quando William supostamente o aconselhou a "diminuir a velocidade", dizendo: "'Afinal, ela é uma atriz americana, Harold. Qualquer coisa pode acontecer.'" (Harry observa que essas são suas memórias do que foi dito).
E quando ele apresentou seu irmão à sua amada em outubro de 2016, Harry escreveu: Meghan - uma abraçadora assumida - se inclinou para abraçar William e "ele recuou". Mas "Willy superou isso", continuou Harry, e "trocou algumas palavras calorosas com Meg".
Kate não estava naquele primeiro encontro, com William explicando que ela estava ocupada com as crianças, mas na série documental de 2022 da Netflix, Harry & Meghan, Meghan detalhou um problema semelhante de abraço com sua futura cunhada quando elas finalmente se conheceram no início de 2017. No entanto, nem tudo foi um gelo: Omid Scobie e Carolyn Durand relataram em seu livro de 2020, Finding Freedom, que Kate disse à Meghan para procurá-la a qualquer momento, que ela entendia o que ela estava passando (como alguém que é casada com um membro da realeza).
Enquanto isso, a imprensa britânica só podia especular sobre o romance de meses de Harry. A primeira confirmação oficial de que ele e Meghan eram um casal veio em uma declaração de 8 de novembro de 2016 divulgada pelo Palácio de Kensington que se referia à atriz como a namorada da realeza, e criticou a mídia por invadir grosseiramente a privacidade de Meghan e criticou os comentários racistas e sexistas feitos sobre Meghan nas redes sociais.
Harry revelou em seu livro que recebeu uma "reclamação" de seu pai e irmão que estavam "furiosos" sobre essa declaração, supostamente não os deixou com uma imagem boa por não fazerem comentários semelhantes sobre o assédio da mídia que suas parceiras enfrentaram.
Na época, havia rumores de que a família não estava entusiasmada com a iniciativa de Harry, o que levou o Palácio de Kensington a divulgar um comunicado em 27 de novembro garantindo que William "compreende perfeitamente a situação em relação à privacidade e apoia a necessidade de príncipe Harry de apoiar as pessoas mais próximas a ele."
Depois de ser "bastante desanimador" sobre Harry namorar Meghan no início, William também tentou frear os planos de Harry de pedi-la em casamento, de acordo com O que Sobra.
Harry escreveu que William o avisou que estava se movendo "muito rápido" e que era "muito cedo" para ficar noivo, perguntando se ele tinha "'certeza sobre ela'" e se ele sabia "'o quão difícil ia ser?' "
Ao que Harry se lembra de ter respondido: "'O que você quer que eu faça? Me desapaixonar por ela?'"
Um amigo de ambos os irmãos é citado em Finding Freedom explicando que William "só queria ter certeza de que Harry não seria pego de surpresa pela desejo".
Depois de parecerem normais enquanto cumprimentavam simpatizantes do lado de fora do King Edwards Gate um dia antes do casamento de Harry, de acordo com O que Sobra, William tentou cancelar o que Harry presumiu que seria um último jantar de despedida de solteiro para ele antes do casamento - assim como eles fizeram na noite anterior ao casório de William.
"Eu sempre acreditei, apesar de nossos problemas, que nosso vínculo subjacente era forte", escreveu Harry. Depois do chá com a rainha e cumprimentar o público, "Pedi a ele para vir jantar comigo. Mencionei que talvez ele passasse a noite, como eu havia feito antes do casamento dele. Ele veio jantar, mas não poderia ficar."
Harry se perguntou em O que Sobra: "Ele estava se sentindo mal por não ser meu padrinho? Ele estava chateado porque eu chamei meu velho amigo Charlie [van Straubanzee], um colega de escola de infância?"
William acreditou no pior do que os tabloides estavam vendendo sobre Meghan, de acordo com Harry, que por sua vez descreveu estar com raiva e com o coração partido porque sua família parecia não ter interesse em proteger seu mais novo membro, nem mesmo depois do casamento no dia 19 de maio de 2018. Tudo veio à tona quando William o visitou uma noite (quando Meghan estava fora) e a discussão deles se transformou em uma disputa de gritos - durante a qual, Harry alegou que William o agarrou pelo colarinho e o derrubou.
Harry escreveu que mais tarde disse a seu terapeuta que estava orgulhoso de si mesmo por não ter revidado em William.
Em Harry & Meghan, em seu livro e em entrevistas, Harry descreveu uma relação estratégica de dar e receber entre a família real e a imprensa britânica.
Conversando com Oprah Winfrey em 2021, ele chamou isso de "contrato invisível" que envolvia um comportamento muito generoso com certos jornalistas em troca de cobertura geralmente favorável, a visibilidade positiva da instituição, chave para sua sobrevivência a longo prazo.
Além de vazar informações, também havia informações de plantio e troca, detalhou Harry na série da Netflix, o que pode significar que o escritório de comunicação de um membro da família se ofereceu para jogar sujeira em outro membro da família para anular uma história que eles não queriam divulgar. Era uma vez, disse Harry, ele e William juraram que nunca usariam sua equipe de comunicação para o mal.
Mas uma vez que seu relacionamento profissional e pessoal começou a se desfazer em 2018, Harry alegou, que William não cumpriu sua parte no trato. "Prefiro ser destruído pela imprensa a entrar nesse jogo ou negociação", disse Harry. "E ver o escritório do meu irmão copiar exatamente a mesma coisa que prometemos que nós dois nunca faríamos, foi de partir o coração."
Depois de uma década de William e Harry dividindo um escritório e o expandindo para incluir Kate quando ela se casou com William em 2011, os relatos de que os Sussex e Cambridge estavam pensando em dividir suas famílias começaram em outubro de 2018.
O Palácio de Kensington confirmou em 24 de novembro de 2018, que Harry e Meghan se mudariam de Nottingham Cottage em Londres - onde estavam próximos à grande residência de William e Kate - para Frogmore Cottage, parte do Home Park da realeza em Windsor, para aguardar o nascimento de seu primeiro filho.
As férias são um momento de grande união para a realeza, então foi somente em 24 de março de 2019 que Rainha Elizabeth II oficializou a notícia da separação, uma declaração confirmando que ela havia autorizado que Harry e Meghan formassem sua própria família com um escritório baseado no Palácio de Buckingham.
Harry observou em seu livro que o anúncio veio "logo depois" da briga dele e de William.
As contas de mídia social do Sussex Royal foram lançadas em abril de 2019 e, em junho, eles anunciaram que se separariam da instituição de caridade The Royal Foundation, que começou como uma joint venture para os irmãos, e lançariam a sua própria.
Com as câmeras da ITV documentando a viagem dele e de Meghan em setembro de 2019 à África com o filho de 5 meses, Archie, Harry disse ao jornalista Tom Bradby que, no que diz respeito aos rumores de um desentendimento entre ele e William, "A maioria das coisas é criada do nada, mas como irmãos, sabe, você tem dias bons, você tem dias ruins."
Sem entrar em detalhes, Harry reconheceu: "Inevitavelmente, coisas acontecem. Mas somos irmãos, sempre seremos irmãos. Certamente estamos em caminhos diferentes no momento. Sempre estarei lá para ele, como sei que ele sempre estará lá para mim. Não nos vemos tanto quanto costumávamos porque estamos muito ocupados, mas eu o amo muito."
A entrevista foi ao ar em 20 de outubro de 2019, como parte do especial Harry & Meghan: An African Journey. Posteriormente, em meio a relatos de que a realeza estava "furiosa" pelo casal ter compartilhado tanto, uma fonte do Palácio de Kensington disse à BBC que William estava mais "preocupado" com seu irmão e cunhada do que com qualquer outra coisa, pois eles pareciam estar "em um lugar frágil."
Após uma pausa de seis semanas no trabalho para se concentrar em sua família, que incluiu um Natal não passado em Sandringham com a rainha e o resto da família de Harry, os Sussex anunciaram no dia 8 de janeiro de 2020 que planejavam "recuar como membros seniores da família real", se mudando para a América do Norte e trabalhando para se tornarem financeiramente independentes da coroa - ao mesmo tempo, eles esperavam continuar a "apoiar totalmente" a rainha.
Após relatos de que, embora a rainha soubesse o que seu neto ia fazer, ela foi pega de surpresa com a divulgação desta declaração, e o palácio rebateu que havia muito a ser discutido sobre a saída de Harry e Meghan. Ela convocou uma reunião de emergência com Charles e William, já que seu neto, o segundo na linha de sucessão ao trono, tinha se envolvido em mais tomadas sérias de decisões com a monarca nos últimos anos.
"Coloquei meu braço em volta do meu irmão durante toda a nossa vida e não posso mais fazer isso; somos entidades separadas", disse William a um amigo enquanto as negociações estavam em andamento, conforme detalhado pelo Sunday Times de Londres. "Estou triste com isso. Tudo o que podemos fazer, e tudo o que posso fazer, é tentar apoiá-los e esperar que chegue o momento em que todos estaremos cantando da mesma página. Quero que todos joguem no time. "
No dia 13 de janeiro de 2020, Harry e William divulgaram uma declaração conjunta criticando uma história que sugeria que a "atitude intimidadora" de William em relação à Meghan foi um fator que contribuiu para a decisão do casal de partir. "Apesar das negativas claras, uma história falsa foi publicada em um jornal do Reino Unido hoje especulando sobre o relacionamento entre o duque de Sussex e o duque de Cambridge", diz o comunicado. "Para os irmãos que se preocupam tão profundamente com as questões que envolvem a saúde mental, o uso de linguagem inflamatória dessa maneira é ofensivo e potencialmente prejudicial".
No entanto, de acordo com Harry, essa declaração foi atribuída a ele sem seu conhecimento.
"Eu não podia acreditar", lembrou ele em Harry & Meghan da Netflix. "Ninguém me pediu permissão para colocar meu nome em uma declaração como essa." A declaração fez Meghan chorar, ele compartilhou, "porque em quatro horas, eles ficaram felizes em mentir para proteger meu irmão e, ainda assim, por três anos, eles nunca estiveram dispostos a dizer a verdade para nos proteger".
Depois que Harry, William, Charles e a rainha elaboraram os termos do acordo de saída dos Sussex (eles poderiam manter seus títulos de duque e duquesa, mas não usá-los como uma marca comercial, não teriam mais seguranças, cortesias do governo britânico, etc.) Harry e Meghan voltaram a Londres para uma última semana de aparições em caráter oficial.
O último compromisso deles foi no serviço religioso do Dia da Commonwealth em 9 de março de 2020 na Abadia de Westminster, a última vez que eles foram fotografados ao lado de Kate e William por mais de dois anos. O bloqueio pandêmico da COVID-19 começou dias depois, confinando os casais em continentes separados.
Embora parecesse na época que ele e sua esposa fizeram muitas revelações quando se sentaram com Oprah para um especial da CBS que foi ao ar no dia 7 de março de 2021, em retrospectiva, Harry ainda foi bastante reservado quando se tratava sobre seu relacionamento com William.
"E muito continuará a ser dito sobre isso", reconheceu Harry, concordando com Oprah que muito já foi dito. "Sabe, como eu disse antes, eu amo William demais. Ele é meu irmão. Passamos pelo inferno juntos. Quer dizer, temos uma experiência compartilhada. Mas, sabe, estamos em caminhos diferentes. "
Questionado sobre Oprah como eles estavam, ele respondeu: "O relacionamento é espaço, no momento. E, sabe, o tempo cura todas as coisas, espero."
Enquadrando sua situação como a preferível, ele também disse que não sabia como estava "preso" antes de conhecer Meghan - e seu pai e irmão ainda estavam presos. "Eles não podem sair", disse ele. "E eu tenho uma enorme compaixão por isso."
Entre as muitas bombas lançadas durante a reunião com Oprah estava a lembrança de Harry e Meghan de serem questionados por um membro não identificado da família real (não a rainha ou príncipe Philip, Oprah esclareceu mais tarde) sobre quão escura a pele de seu primogênito poderia ser.
Abordando a entrevista, o palácio divulgou um comunicado em 9 de março dizendo que a família estava "triste ao saber como os últimos anos foram desafiadores para Harry e Meghan. As questões levantadas, principalmente a racial, são preocupantes. Embora algumas lembranças possam variar, elas são levadas muito a sério e serão abordadas pela família em particular. Harry, Meghan e Archie sempre serão membros muito amados da família."
Durante uma visita em 11 de março a uma escola em Londres com Kate, William não conseguiu evitar perguntas sobre a entrevista. Ele disse que ainda não tinha falado com Harry, mas que iria.
Quando um repórter perguntou se a realeza era uma "família racista", William respondeu: "Não somos uma família racista".
Vendo de fora, Harry e William pareciam bastante com a velha dupla no funeral de príncipe Philip no dia 17 de abril de 2021. (Meghan, grávida de sete meses na época, ficou para trás na Califórnia enquanto Harry fazia sua primeira viagem de volta ao Reino Unido desde o último compromisso oficial.)
Mas, como Harry detalhou em sua introdução no livro, foi depois do funeral de seu avô - quando ele esperava ter uma conversa substantiva com seu pai e irmão na esperança de romper o impasse - que ele percebeu que eles simplesmente não o entendiam.
"Eu jurei não deixar esse encontro se transformar em outra discussão", escreveu Harry. "Mas logo descobri que não dependia de mim. Papai e Willy tinham seus papéis a desempenhar, e eles vieram prontos para uma briga... Willy em particular não queria ouvir nada. Depois que ele me interrompeu várias vezes, ele e eu começamos a criticar, dizendo algumas das mesmas coisas que dissemos por meses - anos."
Por fim, Charles interveio, lembrou Harry, implorando a eles: "'Por favor, meninos - não tornem meus últimos anos uma miséria.'"
William lembrou a Harry que foi ele quem havia saído, e quando Harry respondeu que William sabia por que ele havia partido, William insistiu que não sabia.
Harry e William se reuniram novamente em 1º de julho de 2021, para inaugurar uma estátua de princesa Diana no Sunken Garden, do Palácio de Kensington, no que seria o 60º aniversário de sua mãe.
Quando Oprah perguntou como Diana poderia ter se sentido sobre sua decisão de deixar seu posto real, Harry disse: "Acho que ela ficaria muito zangada com a forma como isso aconteceu e muito triste. Mas, no final das contas, tudo o que ela sempre quis é que fossemos felizes."
Meghan e Harry estavam no Reino Unido para um evento quando a saúde da rainha piorou e ela morreu em 8 de setembro de 2022.
Em seu livro, Harry escreveu sobre receber uma ligação de seu pai dizendo que sua avó não estava bem e que ele deveria ir imediatamente para Balmoral, na Escócia, sozinho. Porque, Harry descreveu Charles tentando explicar que, "ele simplesmente não queria muitas pessoas por perto. Nenhuma outra esposa viria, Kate não viria, ele disse, portanto Meg não deveria vir."
A rainha já havia partido quando Harry chegou, ele escreveu, e enquanto ele almoçava com "a maior parte" de sua família em Balmoral, nem seu pai nem seu irmão estavam lá para recebê-lo.
De volta a Windsor, Harry e Meghan se juntaram a William e Kate para cumprimentar os enlutados do lado de fora do castelo, a primeira vez que os quatro foram fotografados juntos desde março de 2020.
Além de relatos de que a realeza estava em pé de guerra por causa do livro de Harry, O que Sobra foi oficialmente saudado com um muro de silêncio do palácio.
Mas Harry insistiu em várias entrevistas que ele não estava tentando piorar seu relacionamento com sua família, mas sim limpar todas as teias de aranha e lavar a roupa suja para que pudessem talvez realmente ver o que ele estava passando por todos aqueles anos. Como ele descreveu, sua angústia e trauma não resolvidos remontam a décadas, muito antes de Meghan entrar em cena.
"Não tenho certeza de como a honestidade está destruindo oportunidades", disse ele a Bradby, da ITV, em uma entrevista em 8 de janeiro. "Sabe, o silêncio só permite que o agressor abuse. Certo? Então, não sei como ficar em silêncio vai melhorar as coisas."
E "embora eu gostaria de ter uma reconciliação", continuou ele, "eu gostaria de prestação de contas. Consegui fazer as pazes ao longo deste tempo com muitas coisas que aconteceram. Mas isso não significa que vou apenas deixar passar."
Ainda assim, Harry notou que ele queria ser capaz de perdoar e ser perdoado. "Eu gostaria de ter meu pai de volta", disse ele. "Gostaria de ter meu irmão de volta. No momento, não os reconheço, tanto quanto eles provavelmente não me reconhecem."
Ele amava sua família e sempre amaria, enfatizou. "Nada do que fiz neste livro ou de outra forma", disse ele, "foi [com] qualquer intenção de prejudicá-los ou machucá-los."
Conversando com o The Telegraph após o lançamento de O que sobra, Harry disse que na verdade se conteve em suas memórias substanciosas.
"Há algumas coisas que aconteceram, especialmente entre mim e meu irmão, e até certo ponto entre mim e meu pai, que eu simplesmente não quero que o mundo saiba", disse ele em um artigo de 13 de janeiro. "Porque eu acho que eles nunca me perdoariam."
O rascunho original tinha 800 páginas, disse Harry, mas eles conseguiram reduzi-lo para 416. "Poderiam ter sido dois livros, coloque dessa forma", disse ele. "E a parte difícil foi tirar as coisas."